ESCLARECIMENTO PÚBLICO
O Instituto de Pesquisa GASPARETTO PESQUISAS E ESTATÍSTICAS LTDA (GPE-Bahia), associado ao CONRE 5 da Bahia, sob nº 106, esclarece que o escopo de suas atividades se restringe EXCLUSIVAMENTE à realização e registro, quando demandado, de pesquisas eleitorais. Esclarece, ainda, que o instituto, desde a sua fundação, não realiza consultoria, nem marketing, nem divulgação. É política do instituto o SIGILO dos dados e resultados das pesquisas, que pertencem exclusivamente aos contratantes.
Sobre a empresa
Quem somos?
Somos um instituto de mercado e de opinião, registrados no Conselho Regional de Estatística CONRE-5.
Missão
Realização de pesquisas de mercado e de opinião objetivando captar fidedignamente a realidade.
Política da GPE
O instituto de pesquisas de mercado e de opinião GPE, assim como a Sócio Estatística, desde 1990, vem mantendo os princípios a seguir:
- Realiza pesquisas de mercado e de opinião e mantém na pesquisa seu foco de atuação. Não realiza atividades de assessoria, atribuições e competências concernentes a outros profissionais, especialmente ligados a agências de propaganda e empresas de consultoria.
- Não possui contratos de exclusividade. Contudo, caso a realização de uma pesquisa possa resultar em prejuízo a cliente regular, não atenderá a um segundo cliente, especialmente em períodos sensíveis, como os próximos de uma eleição, em se tratando de pesquisas político-eleitorais.
- Não realiza divulgação de resultados de pesquisa, nem das registradas. A divulgação dos resultados é de responsabilidade única e exclusiva do contratante. O Instituto apenas respalda divulgações com o devido registro na Justiça Eleitoral.
- Mantém o anonimato de todos os entrevistados. Nenhum dado é utilizado de forma individualizada, mas apenas de forma agregada.
- Observa o código de ética das empresas de pesquisas de mercado (ESOMAR e ABEP) e não realiza perguntas que possam colocar em risco a integridade dos pesquisadores e dos entrevistados e/ou ofender valores do presente patamar civilizacional.
- O compromisso do instituto foi e continua sendo, em primeiro lugar, captar a realidade.
- No caso da pesquisa eleitoral registrada, observa e cumpre todas as exigências legais do TSE, aconselhando aos contratantes, que desejem divulgar os resultados, o devido respeito às normas eleitorais, em especial, a observância do prazo legal de cinco dias após o registro no Pesquele https://www.tse.jus.br/eleicoes/pesquisa-eleitorais/consulta-as-pesquisas-registradas.
O que fazemos
Veja aqui os tipos de pesquisa que realizamos:
- Levantamos a intenção de voto dos eleitores;
- Avaliamos a imagem do candidato e monitoramos os índices de rejeição;
- Avaliamos a consistência das intenções de voto;
- Realizamos simulações de intenções e migração de voto em diversos cenários;
- Analisamos a influência dos apoios na decisão de votar.
Potencial de mercado
- Realizamos pesquisa de mercado nos segmentos econômicos em que a empresa atua;
- Identificamos o perfil dos consumidores do produto ou marca.
Avaliação de gestões e de serviços ao público
- Avaliamos a percepção da população concernente às gestões municipais e aos serviços prestados ao público;
- Identificamos o grau de satisfação pelos serviços prestados.
Utilização dos meios de comunicação
- Identificamos a audiência de rádio e televisão;
- Identificamos as mídias mais acessadas das redes sociais.
Avaliação da marca, produto e serviço
- Identificamos o grau de lembrança da marca produto e serviço;
- Estimamos o valor de mercado de uma marca.
Pesquisas customizadas
- Também fazemos pesquisas de acordo com necessidades específicas;
- Identificamos os problemas via pesquisas de mercado e/ou de opinião.
Pesquisas qualitativas
- Realizamos pesquisas qualitativa de abordagem simplificada. Essas consistem em estudos em profundidade que buscam consensos e explicações para os problemas definidos.
Histórico
Da Sócio Estatística à GPE Começamos a realizar pesquisas de opinião, através da Sócio Estatística, em 1990. Em 1992, fomos o único instituto de pesquisa a prever o resultado eleitoral de Itabuna, cidade-sede, apontando a vitória de Geraldo Simões, do PT, para prefeito, quando os demais institutos apontavam ou Ubaldo Dantas, do PMDB, ou José Oduque Teixeira, então do PFL. Desde então, merecemos a confiança da comunidade regional, dos clientes e conquistamos novas regiões.
Em 2011 foi criado o Instituto Gasparetto Pesquisas e Estatísticas - GPE, inicialmente com sede em Salvador e, posteriormente, em Lauro de Freitas, com o objetivo de complementar a área de abrangência. Na eleição municipal de 2012, em Itabuna, fomos novamente o único instituto a prever a vitória de Vane, contra as candidaturas de Jussara Feitosa, do PT, e do então prefeito José Azevedo, do DEM. Blog Pimenta na Moqueca, dias antes daquela eleição, fez matéria apontando a existência de três resultados de pesquisas eleitorais registradas, mas discrepantes. (Link para o texto da “Região” de 2012). Em 2024, o Instituto GPE se separou legalmente da Sócio-Estatística, ficando essa responsável pela região polarizada por Itabuna e Ilhéus e, a GPE pelas outras regiões do estado.
Instituto associado
Sócio Estatística
Avenida Francisco Ribeiro Jr, 198 s 606
Centro - Itabuna - BA
Tel: (73) 3212-1229
email: sociop@gmail.com
Eleições Municipais 2024
Os registros das pesquisas realizadas pelo Instituto GPE Bahia podem ser encontrados no link abaixo
https://www.tse.jus.br/eleicoes/pesquisa-eleitorais/consulta-as-pesquisas-registradas
Basta preencher os campos:
Eleição: | Empresa: | UF: | Município: | Número de identificação: | Período de registro: |
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Eleições Municipais 2024 | GASPARETTO PESQUISAS E ESTATISTICAS LTDA / INSTITUTO GASPARETTO DE PESQUISAS | BA | opcional | opcional | opcional |
Veja as pesquisas registradas pela GPE
Eleições municípais registradas em 2024
ID | Eleição | Empresa | Data de Registro | UF / Município |
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BA-09005/2024 | Eleições Municipais 2024 | GASPARETTO PESQUISAS E ESTATISTICAS LTDA / INSTITUTO GASPARETTO DE PESQUISAS | 15/07/2024 | BA / SEABRA |
BA-05989/2024 | Eleições Municipais 2024 | GASPARETTO PESQUISAS E ESTATISTICAS LTDA / INSTITUTO GASPARETTO DE PESQUISAS | 15/07/2024 | BA / ANDORINHA |
BA-07148/2024 | Eleições Municipais 2024 | GASPARETTO PESQUISAS E ESTATISTICAS LTDA / INSTITUTO GASPARETTO DE PESQUISAS | 11/07/2024 | BA / CARAVELAS |
BA-04126/2024 | Eleições Municipais 2024 | GASPARETTO PESQUISAS E ESTATISTICAS LTDA / INSTITUTO GASPARETTO DE PESQUISAS | 13/06/2024 | BA / PORTO SEGURO |
BA-03798/2024 | Eleições Municipais 2024 | GASPARETTO PESQUISAS E ESTATISTICAS LTDA / INSTITUTO GASPARETTO DE PESQUISAS | 06/06/2024 | BA / EUNÁPOLIS |
Denuncie a circulação de Pesquisas FALSAS e divulgadas sem registro!
Ajude a combater a divulgação de FAKE NEWS e a combater divulgações sem registro!
Se você tomar conhecimento de alguma pesquisa sendo atribuída à GPE nos avise por aqui:
Nota de Esclarecimento - Brumado
O Instituto Gasparetto de Pesquisas, comunica que não tem nenhuma pesquisa registrada concernente ao processo eleitoral do município de BRUMADO, e que somente autoriza divulgação de pesquisa eleitoral, única e exclusivamente, após o devido registro na Justiça Eleitoral.
Nesse sentido, quaisquer resultados eleitorais atribuídos ao Instituto, em qualquer município, sem o devido registro na Justiça Eleitoral, não têm autorização e não avalizamos.
No momento, os resutados eleitorais referentes a Brumado, que circulam nas redes no município de Brumado, utilizando a logomarca do Instituto, são inverídicos.
São fake news. Não correspondem à realidade. Absolutamente falsos.
Atenciosamente,
Agenor Gasparetto
Sociólogo / GPE Pesquisas
Itabuna, 14 de setembro de 2024
Nota de Esclarecimento - Mirangaba
Em função de veiculação em Mirangaba, via redes sociais, de resultados eleitorais atribuídos a um hipotético “Instituto GPE pesquisa eleitoral”, com data de agosto deste ano, o Instituto Gasparetto de Pesquisas comunica que não tem nenhuma pesquisa registrada e nem realizada concernente ao processo eleitoral nos municípios de Mirangaba, Ourolândia, Campo Formoso e Umburanas, e que somente respalda divulgação de quaisquer pesquisas, única e exclusivamente, após o devido registro na Justiça Eleitoral.
Nesse sentido, quaisquer resultados eleitorais atribuídos ao Instituto, em qualquer município, sem o devido registro na Justiça Eleitoral, não têm autorização e não avalizamos.
E, no presente caso, sequer verdadeiros, pelo simples fato de que essas pesquisas nesses municípios não foram realizadas.
Atenciosamente,
Agenor Gasparetto
Sociólogo / GPE Pesquisas
Lauro de Freitas, 30 de Agosto de 2024
Nota de Esclarecimento - Ibicoara
O Instituto Gasparetto de Pesquisas comunica que não tem nenhuma pesquisa registrada concernente ao processo eleitoral do município de Ibicoara, e de nenhum outro município até a presente data, e que somente respalda divulgação de quaisquer pesquisas, única e exclusivamente, após o devido registro na Justiça Eleitoral.Nesse sentido, quaisquer resultados eleitorais atribuídos ao Instituto, em qualquer município, sem o devido registro na Justiça Eleitoral, não têm autorização e não avalizamos.
Atenciosamente,
Agenor Gasparetto
Sociólogo / GPE Pesquisas
Itabuna, 24 de abril de 2024
Nota de Esclarecimento - Pesquisa em Guaratinga
O Instituto Gasparetto de Pesquisas comunica que não tem nenhuma pesquisa registrada concernente ao processo eleitoral do município de Guaratinga, e de nenhum outro município até a presente data, e que somente respalda divulgação de qualquer pesquisa única e exclusivamente após o devido registro na Justiça Eleitoral.
Além disso, informa que a pesquisa que circula nas redes sociais não é do Instituto.
Agenor Gasparetto
Sociólogo / GPE Pesquisas
Itabuna, 25 de março de 2024
SOBRE DIVULGAÇÃO DE PESQUISAS ELEITORAIS
Em 1985, Fernando Henrique Cardoso-FHC, que depois veio a se tornar presidente por dois mandatos do país, se sentou na cadeira de prefeito da cidade de São Paulo, atendendo pedido de jornalisitas. O dia era 14 de novembro, véspera da eleição. Perdeu. Nunca se saberá se perdeu para Jânio Quadros, ex-presidente, por essa razão. Contudo, ficou a imagem de que esse sentar-se, a rigor, posar na cadeira para fotografia, ou, para ser mais preciso, esse gesto, uma forma antecipada de celebração da vitória, foi mal visto e passou a ser interpretado como contribuinte para sua derrota naquela eleição.
Enquanto instituto de pesquisas, acompanhamos eleições para prefeitos desde 1992. Desde então, um enredo se repete: a conveniência ou não de divulgar resultados de pesquisas eleitorais.
Depois de muitas observações ao longo de mais de 30 anos de acompanhamento de eleições, com e sem divulgações, algumas ponderações parecem oportunas.
Divulgar por divulgar ou divulgar unicamente por razões menores, como tentativa de humiliar, de tripudiar, de ostentar força, de celebrar antecipadamente, mas não associado a um plano estratégico tendo em vista a vitória eleitoral, não passa de miopia estratégica, de confundir meio e fim, em suma, um erro estratégico elementar
A divulgação para ser efetiva, e não produzir mais resultados negativos do que positivos para quem a divulga, precisa ser oportuna no tempo e cumprir objetivos traçados na estratégia de campanha. Precisa acontecer no tempo certo, na medida certa. O “quando”, o “o que” e o “como” e o “por que” e o “para que” divulgar são relevantes.
Nesse sentido, há pelo menos três situações em que a divugação de uma pesquisa parece oportuna:
Primeira, para alavancar uma candidatura que está crescendo, mas está atrás. A divulgação, dando ciência do crescimento e da viabilidade da candidatura, impulsiona, contribui para a aceleração do processo.
Segunda: para segurar uma candidatura que está caindo. A divulgação pode retardar ou freiar a queda. Ou seja, para desacelerar essa queda, para retardá-la.
Terceira: para liquidar a disputa. Selar o destino. Isto tende a funcionar se próximo da eleição, a uma ou duas semanas, por exemplo. Fazer isso meses antes, é dar ao outro lado informação e tempo para tentar reagir, se reorganizar, para redefinir estratégia.
Marketing dissociado de um plano estratégico tende a produzir resultado oposto ao imaginado, em que pese o barrulho e a turbulência.
Face ao forte (por vezes irresistível) impulso de querer divulgar por estar melhor posicionado numa disputa, e antes de decidir pela divulgação de resultados eleitorais, parece relevante avaliar alguns aspectos, respondendo a algumas questões:
Primeira, como o candidato chegou a primeira posição ou se mantém nela sem divulgação?
Segunda, em que essa divulgação contribuiria para o objetivo final que é a vitória nas urnas?
Terceira, quais as possíveis reações e que respostas haverá para a turbulência criada pela divulgação?
Para a primeira questão, a pesquisa não cumpre a função de informar aos eleitores uma realidade, mas apenas a reflete. Ouso dizer mais: a melhor estratégia é não divulgar, pois divulgar equivale a uma ruptura de um processo, a quebra de um encanto. A divulgação interrompe esse processo que poderia continuar, cumpre um papel de clímax, sendo uma espécie de celebração antecipada ou pelo menos de uma demonstração de força desnecessária ou mesmo contraproducente. E, com isso, estamos clareando a segunda questão e introduzindo à terceira, isto porque haverá necessariamente respostas e não apenas no plano jurídico visando desacreditar ou impugnar a divulgação, mas também no plano prático da campannha. Se trata de uma disputa eleitoral e há estrategistas também no outro lado da disputa, que poderão pensar, redefnir estratégias, poderão conseguir recursos e poderão tentar reverter a situação até então desfavorável.
Seguramente, o outro lado também dispõe de resultados de pesquisas, e é provável que saiba da situação (ainda que possa não acreditar no que os números mostram). Contudo, enquanto não for provocado fortemente, e a divulgação é sempre uma provocação forte, em diversos níveis ou dimensões, poderá não reagir ou reagir de forma menos intensa. Com a divulgação, a provocação é, como se diz, “com vara curta” e, na dúvida, talvez seja melhor “não acordar o leão”, que pode estar com fome.
Para encerrar, muitas vezes a divulgação equivale a uma variante ou atualização do gesto referido no início deste texto, como um “posar na cadeira” para uma fotografia, ou como um tributo ao espelho e à vaidade ou mesmo ao divã, ou, pior ainda, para celebrar o incelebrável, para demonstrar força, para provocar ou mesmo para tripudiar do adversário. Desnecessário e contraproducente.
Obviamente, quando se fala em divulgar, em período eleitoral, está pressuposto o devido registro na Justiça Eleitoral. Não há espaço legal para divulgação sem estar de acordo com a Lei e suas exigências.
Agenor Gasparetto
Sociólogo / GPE Pesquisas
Lauro de Freitas, 3 de Setembro de 2024